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Padre Antônio Maria, fundador das Irmãs FMSP |
O padre Antônio Moreira
Borges, nasceu em 17 de agosto de 1945, no Rio de Janeiro, no bairro Magalhães
Bastos. Seu pai, o senhor Francisco Borges e sua mãe a senhora Mavília Moreira,
eram portugueses.
De família cristã, desde os
avós, fiéis e convictos da salvação de Cristo, o padre, que carinhosamente era
chamado de ‘Tuniquinho’, viveu sua infância em meio a oração e freqüente
participação na Igreja Matriz de São José. No tempo do latim, ele ajudava às
missas do padre Aldemar Ferrari, como um aplicado coroinha, sem perder a
pronúncia da língua, que muitos católicos nem chegaram a compreender, nem
entender.
Quando tinha 15 anos, graças
a sua inteligência e dons naturais de liderança, Tuniqueinho tornou-se
instrutor dos coroinhas, chagando até simular a celebração da missa como se
fosse o próprio padre, para ensinar aos meninos, como ser um bom ajudante da
missa.
Na vida do padre fundador da
Congregação das Irmãs Filhas de Maria, Servas dos Pequeninos, o grande sinal
vocacional veio de Deus, quando o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom
Jaime de Barros Câmara, foi fazer uma visita pastoral à Paróquia de São José e,
percebendo os trejeitos de desenvoltura e de inteligência do Tonico, disse a
ele: “você é um bom menino, Tonico, já pensou em ser padre? Aquela pergunta
arrepiou o jovem, mas, ele teve coragem de responder: não, senhor cardeal, eu
não tenho vocação”.
Em um determinado momento de sua vida, o
Tonico admitiu que a força da atração de Jesus é algo que não conseguimos
explicar: com um só olhar e a ordem: vem e segue-me, Jesus vira a vida das
pessoas ao avesso, mudando totalmente o rumo de seus escolhidos.
O padre Justino foi mais um
incentivo para o jovem Tonico, mas foi o padre Aldemar Ferrari, que conseguiu
fazer a cabeça do Tuniquinho e o levou para o seminário de Vale Vêneto, no Rio
Grande do Sul. Assim, no dia 25 de fevereiro de 1961, o Tonico, criança ainda,
com 16 anos, mas cheio de fé e esperança, ingressou no Seminário da Congregação
dos Palotinos.
Em 25 de setembro de 1976,
na Paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no Jaraguá, bairro da cidade de São
Paulo, quando já tinha 31 anos de idade, o jovem Antônio Moreira Borges foi
ordenado sacerdote. O bispo Dom Francisco José Cox, que o ordenou, permitiu que
ele cantasse naquele momento um hino à Santíssima Virgem Maria. Nesse dia, Tuniquinho mudou seu nome para
PADRE ANTÔNIO MARIA, em homenagem à Mãe do Céu.
Depois de ordenado, o padre
Antônio Maria foi enviado para Portugal e lá ficou durante 4 anos. Ao retornar
ao Brasil, foi nomeado reitor do Santuário da Mãe Rainha, por 4 anos.
Em Jaraguá, padre Antônio
Maria construiu o Centro Educacional Catarina Kentenich, onde se dedicou à
educação de muitos meninos e meninas, necessitados.
Em 2000, para ajudar no
serviço àquelas crianças, o nosso padre fundou as Filhas de Maria, Servas dos
Pequeninos. A congregação tem seu carisma alicerçado na espiritualidade da
acolhida, que possui dois ramos: ação e contemplação.
Em 2009, padre Antônio Maria
fundou a Obra Novo Caminho, cuja padroeira leva o mesmo nome: Nossa Senhora do
Novo Caminho, que ele ganhou no México.